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Uma recepção nada calorosa. Pérez Esquivel, Nora Cortiñas e Padre Pepe visitam as Malvinas

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21 Março 2017

O primeiro padre ‘vileiro’ que pisa nas Malvinas, a primeira mãe da Praça de Maio no arquipélago que é disputado, o primeiro Nobel da Paz e primeiro dirigente de uma organização de direitos humanos que coloca o pé em uma terra onde, há 35 anos, travou-se uma guerra feroz. José Marí di Paola – padre Pepe –, Nora Cortiñas e Pérez Esquivel levantaram a bandeira de muitos antecedentes, a partir do dia 11 de março, quando o avião da Lan Chile os deixou no aeroporto de Mount Pleasant, em Puerto Argentino, Port Stanley, segundo os mapas ingleses. Com propósitos amistosos e um programa de gestos de distensão, com um selo de humanidade e de piedade: apoiar as operações da Cruz Vermelha internacional para, finalmente, dar um nome e um rosto aos 123 corpos de soldados argentinos sepultados no cemitério de Darwin, visitar e celebrar missa no cemitério britânico e reafirmar que a região do arquipélago e suas águas são zonas de paz desmilitarizada. A esperança da delegação era a de também receber mensagens amistosas dos moradores da ilha e suas autoridades. Porém, não foi assim.

A reportagem é de Alver Metalli, publicada por Tierras de América, 18-03-2017. A tradução é do Cepat.

Os membros da Comissão da Memória, imediatamente, se depararam com um clima frio e hostil, tão frio como o que costuma imperar neste território situado no Atlântico sul, a 480 km do solo argentino. “As expectativas iniciais foram se reduzindo à medida em que passavam as horas”, comenta o padre Pepe di Paola na viagem de retorno. “Vínhamos para dialogar e não quiseram que fosse assim. Não nos permitiram entrar em contato com a população como gostaríamos. Um grupo de civis, evidentemente organizados pelo governo da ilha, recebeu-nos com cartazes hostis nas frentes das casas e nos automóveis, como se ainda estivéssemos em guerra”. Di Paola reconhece que ele próprio, em 1982, com vinte anos, havia se oferecido como voluntário para ir recuperar o que, como todos os argentinos, considerava território nacional.

Maior amargura transmitem as palavras de Nora Cortiñas, uma das fundadoras das famosas Mães da Praça de Maio, quando fala de uma grande desilusão. “Viemos amistosamente, em paz, em busca de diálogo, e uma parte dos moradores foi instigada para que não nos aceitassem, para que nos rejeitassem e tergiversassem a história destas ilhas”. “Nem sequer um gesto de amizade”, lamenta a representante da linha fundadora. “Vamos sabendo que as pessoas não nos compreenderam, que não foram bem informadas, nem sequer vimos pela rua crianças que iam à escola. A sensação que me deixou é de um povo prisioneiro. Aqui, o governo foi posto pela Inglaterra para controlar, não para governar”.

Adolfo Pérez Esquivel não muda o tom. “Fizemos o possível para nos aproximar, mas houve fatos agressivos contra nós, escritos e verbais. Ressaltaram as diferenças, aberta e agressivamente. Comprovamos que os britânicos têm se esmerado em apagar a memória dos argentinos, e antes que saíssemos, ocuparam-se de tirar qualquer sinal de nossa passagem, inclusive o lenço das Mães da Praça de Maio, deixado por Nora. Fizeram-nos sentir o peso da discriminação”. O Prêmio Nobel da Paz não esconde sua preocupação com o futuro. “Os governantes evidenciam que querem estender seu domínio colonial até a Antártida. A Grã-Bretanha segue mostrando seu rosto de potência colonial”. “A própria base militar é desproporcional”, comenta Pérez Esquivel. “Os Estados Unidos reativaram a IV Frota para o controle militar e a Grã-Bretanha aumentou seu orçamento para reforçar a base militar na qual deveria se respeitar como zona de paz. É um indicador de um possível conflito no futuro; o objetivo é se apoderar da Antártida, onde há bases argentinas”.

O futuro? “Vejo-o muito difícil, duro. A via diplomática é muito delicada e será necessário colocar pessoas honestas que se faça acompanhar pelo povo”, responde Nora Cortiñas. “Só resta continuar o trabalho para abrir espaços de diálogo que, neste momento, estão completamente fechados”, reconhece Pérez Esquivel. “Disseram-nos que neste momento só é possível, se nós renunciarmos a soberania. O que é impossível. Será necessário continuar trabalhando e pensar, buscar alternativas. A viagem que fizemos não é a última palavra. É um começo. O último dia recebemos um convite do governo da ilha, mas o que precisam fazer é dialogar com o governo argentino”.

José María di Paola se dirige, por outro lado, à classe política argentina, “de hoje e de amanhã, não importa o partido”, para que leve a sério o tema das Malvinas. “Vemos um processo de ‘desmalvinização’ que se prolonga, desde a época dos militares. Estivemos no museu e ali dizem que seu próximo passo será a Antártida. Portanto, silenciar não trouxe nenhum benefício nestes 35 anos de pós-guerra. Nem o silêncio dos jovens que voltaram, nem o dos governantes que pensam que em reuniões restritas é possível encontrar a solução. É um tema de toda a sociedade argentina: representantes dos partidos políticos, candidatos, sindicatos, organizações que lutam pelo meio ambiente, realidades ecumênicas. Depois, temos que buscar na Inglaterra pessoas de diferentes igrejas que estejam dispostas a dialogar. O ecumenismo ajuda a se colocar no lugar do outro e buscar uma solução”. Por último, Pepe di Paola lança uma proposta à Igreja argentina: “Declarar Puerto Darwin lugar sagrado, um santuário de peregrinações.

Leia mais

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